Baixo-astral

Independentemente de qualquer receita milagrosa ou literaturas de auto-ajuda,
para espantar as crises e o baixo-astral, precisamos aprender a gostar de nós mesmos, como levantar pela manhã, olhar para o espelho e dizer: eu me amo.
“Pra cima, Brasil” (ISTOÉ 1805).
Antonio A. João
São Paulo – SP

De democrático no Brasil, só conheço este espaço da ISTOÉ (outras revistas se dizem imparciais, mas só publicam o que não fere seus interesses particulares),
que permite a nós, leitores, extravasar a angústia e a indignação pelo modo como o País vem sendo conduzido. Muito otimista a opinião do antropólogo Gilberto Velho, mas muito distante da realidade. Não podemos eleger pessoas melhores, porque as opções que nos “enfiam goela abaixo” são as piores possíveis e os homens que deveriam aplicar as leis e punir viraram cúmplices dos governantes na corrupção instalada no País.
Márcia Vieira
Montes Claros – MG

Corrupção

Os cidadãos são-carlenses agradecem à revista ISTOÉ por mostrar ao País o esquema de corrupção que desviou milhões dos cofres públicos em nossa cidade. A eleição do professor Newton Lima (PT) em 2000 representou uma ruptura com esse esquema perverso. No entanto, precisamos que a Justiça seja ágil e tire de circulação esses bandidos que tentam a todo custo voltar ao poder para dar continuidade aos seus “negócios”. Para isso, essa corja tem usado de todos os artifícios com o apoio de parte da mídia local e de todos que perderam a “boquinha”. Basta passar uma semana em São Carlos para constatar o desespero da quadrilha. “Em ritmo de quadrilha” (ISTOÉ 1805).
Marcelo Zaiat
São Carlos – SP

Quero parabenizar a revista pela reportagem ao mostrar a importância das
ONGs e dos voluntários, quando cita que Ribeirão Bonito vira exemplo de combate à corrupção. Temos muita gente que gosta do nosso país e pretende mudar tudo isso!
Lucas Levi Marques
Ribeirão Bonito – SP

Parabéns pela excelente reportagem. Como morador de São Carlos, causa-me calafrios a mínima possibilidade de ver essa quadrilha mais uma vez assumir
a prefeitura. Espero que a população atente para o fato e rechace qualquer tentativa de esses bandidos voltarem ao poder.
Paulo Jorge Alves
São Carlos – SP

Indubitavelmente, a democracia é o melhor regime político do mundo, porém só funciona em um país cujo povo é politicamente educado e amadurecido. Em um país de analfabetos e alienados políticos como o nosso, onde ainda se troca o voto por uma cesta básica, a democracia só beneficia umas poucas castas privilegiadas, como a mencionada na reportagem, que cuida apenas de seus próprios interesses, legisla em causa própria e dilapida o País.
Durval Macedo Filho
Fortaleza – CE

Reportagem como essa faz com que acreditemos que a mídia cumpre seu papel, nos alertando em relação aos nossos futuros governantes, tanto na esfera municipal, estadual quanto federal. Acredito que os meios de comunicação e a sociedade civil organizada possam de fato construir uma política limpa e honesta. Eu, como cidadã são-carlense, espero que essa reportagem não caia no esquecimento e que sirva para a população refletir nas eleições deste ano.
Ana Paula Castral
São Carlos – SP

É inadmissível que nos dias atuais certos políticos promovam saques à verba destinada a alimentação infantil ou a medicamentos, áreas extremamente
sensíveis. No caso de São Carlos, é importante observar o trabalho correto feito
pela atual administração, de Newton Lima. O governo de Lima tem promovido uma série de intervenções em todas as áreas da administração aliadas a uma correta gestão do dinheiro público.
Monica Mies
São Paulo – SP

É com orgulho que parabenizo a jornalista Luiza Villaméa pela reportagem. Denúncias sérias como a dela são raríssimas nos dias de hoje. Ao ler, recuperei a esperança de ver renascer o jornalismo investigativo, baseado em fatos reais. Quando prevalece a ética e o jornalismo de qualidade, só nos cabe, como jornalistas e como meros leitores e eleitores, dar os parabéns.
Célia Bretas Tahan
São Paulo – SP

A respeito da matéria “Em ritmo de quadrilha” (ISTOÉ 1805), a Ajufe repele a
forma com que foi citado o juiz federal Márcio Satalino Mesquita. O juiz Márcio
exerce a profissão há oito anos, sendo cinco em São Carlos, sem que jamais
tenha havido qualquer suspeita em relação a sua atuação. No caso em exame, conta-se que o “executivo Josmar Verillo” arvora-se na condição de justiceiro, e levanta suspeita sobre o juiz, pelo simples fato de ele ser professor em uma faculdade onde um certo advogado é diretor (e ele é funcionário da escola,
e não do advogado). Não há acusação, não há atitude do juiz que esteja sendo contestada. O comentário leviano parece ter sido lançado somente porque o juiz Márcio o contrariou em algo: quando o juiz Márcio decretou quebra de sigilo de alguns investigados, era um bom juiz; agora que concedeu parcialmente habeas-corpus a alguns, tornou-se suspeito. É o tipo de crítica irresponsável, que parece em tudo semelhante às situações em que se deseja – com objetivos talvez inconfessáveis – afastar o juiz de uma causa. Se todo tipo de acusação contra qualquer cidadão – inclusive juízes – deve ser apurado, do mesmo modo não se pode admitir que se lancem suspeitas sobre quem quer que seja de forma vaga e abstrata – e sem a preocupação de ouvir quem está sendo difamado.
Paulo Sérgio Domingues
Presidente da Ajufe – Associação dos Juízes Federais do Brasil
Brasília – DF

ISTOÉ responde:

Procurado pela revista, Josmar Verillo esclarece ter feito um comentário genérico. “Não pretendi fazer nenhuma acusação ao referido juiz. A instituição que dirijo, a Amarribo, vem denunciando o crime organizado na região de longa data, conforme documentação disponível, sem que medidas efetivas de combate a essas organizações fossem tomadas. Daí, minha indignação pelo fato de que ao cobrar atitudes das autoridades constituídas sofremos ameaças de medidas judiciais, conforme nota divulgada pelo juiz”, afirmou Verillo.

Tai chi chuan

Mais uma vez queremos parabenizar a redação da revista ISTOÉ pela seriedade com que trataram a matéria “Pílula zen” (ISTOÉ 1805), onde abordaram os princípios da arte milenar tai chi chuan. Ao contrário de outras revistas, ISTOÉ realmente esclareceu ao seu público sobre os benefícios dessa arte integral de saúde, que agora se tornou curso de pós-graduação.
Prof. Roque Enrique Severino
Diretor fundador da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental
São Paulo – SP

Tourada

Como pode ser chamado de esporte ou cultura um evento sádico, inútil e ridículo como as touradas? Infelizmente, no Brasil temos eventos tão idiotas – rodeios e vaquejadas – quanto a idiotice espanhola. Recentemente, foram proibidos os rodeios em Jundiaí e Itupeva, ambos no interior de São Paulo. Se o ser humano não aprendeu a respeitar o próximo, que respeite os seres que não sabem falar. “O fim do olé” (ISTOÉ 1805).
Sérgio Vieira
Borda da Mata – MG

Desejo ressaltar que não se pode justificar o sacrifício de centenas de animais por ano (só na Espanha) dizendo que outros animais também são cruelmente assassinados em outras situações. Não se pode sequer considerar um argumento desses! Temos de lutar para acabar com qualquer tipo de abuso e crueldade com animais, seja ele “usado” para alimentação, vestuário ou cultura.
Iara Carla
Brasília – DF

Juventude

Excelente a matéria ‘’Quero ser grande’’ (ISTOÉ 1804) de Camilo Vannuchi e Juliana Vilas. A matéria é muito interessante, pois trata dos aspectos positivos da juventude brasileira. Em um país como o Brasil, a realização de pesquisas como essa é fundamental, pois, além de municiar os governos federal, estaduais e municipais com elementos úteis para a elaboração de políticas públicas direcionadas a essa faixa etária, desmente a opinião negativa da qual somos taxados pela sociedade; nos trata como ‘’cabeças pensantes’’ e mostra quais são nossas verdadeiras intenções para o futuro.
Henrique Gonçalves dos Anjos
Limeira – SP

A humanidade sempre depositou nos jovens a esperança por dias mais felizes. Os sinais inquestionáveis de decadência que a cultura vigente deixa transparecer evidenciam a necessidade de preparar as mentes juvenis para a edificação de uma nova sociedade. Emancipar os futuros líderes, libertando-os de todas as crenças, preconceitos e temores que limitam as possibilidades de realização é um dever de todos nós. Precisamos assumir a responsabilidade de proporcionar às gerações futuras um mundo melhor.
Maurício Saraiva de Abreu Chagas
Belo Horizonte – MG

David Diniz Dantas

Parabéns à equipe da revista. Muito oportuna a entrevista com o juiz David Diniz Dantas, “A humanização da Justiça” (ISTOÉ 1804), em uma época em que já não se fala mais em humanização e muito menos em Justiça.
Sueli Bernardo F. de Alencastro
Goiânia – GO

Emocionou-me a entrevista com o juiz, em cujas palavras reencontrei o objetivo que me levou a estudar direito. Infelizmente, lidei mais com juízes desonestos, que com magistrados éticos e humanistas. Porém, sempre acreditei que a Justiça deve estar, em cada caso, acima das leis e dos interesses políticos e econômicos. E parabéns a ISTOÉ pelo “fato” de descobrir os mais importantes assuntos, em meio a tanta omissão e incompetência oficiais.
Evandro Moreira
Cachoeiro de Itapemirim – ES

Muito gratificante a entrevista. Com nítida emoção e boa vontade, ele nos fez enxergar que é possível ter outra forma de julgamento com uma visão mais humana.
Jane Farinazzo
Salvador – BA

Esta reportagem é uma aula de direitos humanos. O juiz nos mostra que a Justiça pode ser mais humana sem precisar ser mais burra. O bom senso é a chave para diversas situações na vida. Se cada profissional em sua área enxergasse um pouco além do que precisa fazer todos os dias, conseguiríamos resolver diversos males da humanidade.
Krosli Ferreira de Andrade
Lajeado – RS

Parabéns ao juiz David pela coragem, pelo bom senso e a maneira como exerce sua função. Essa entrevista deveria ser lida por todo o Congresso Nacional. Assim eles não fariam tantas leis absurdas nem tentariam desmerecer o trabalho sério e competente do Poder Judiciário. Ainda é possível acreditar que o Brasil tem jeito, apesar de tantas desigualdades.
Larry Beltrame
Porto Alegre – RS

Salário mínimo

Gostei muito da reportagem de Ana Carvalho e Célia Chaim “O mínimo do mínimo” (ISTOÉ 1804), que nos leva a concluir que basta ser governo para mudar todo o pensamento em torno do que é de fato governar. É vergonhoso assistir às decisões de um governo que até “ontem” pregava o crescimento do poder aquisitivo da população e hoje fica dividido entre a economia e a política. O povo depositava no governo Lula toda a esperança de mudança de rumo das políticas anteriores e, hoje, o que se assiste é à continuação de uma política econômica recessiva, o que com certeza só faz aumentar a pobreza.
Cristina Alves de Morais
Belo Horizonte – MG

O governo está sofrendo as provações de ser governo e ter de assumir que, o que ele mesmo pregava enquanto oposição, hoje não é possível ser feito. E a atual oposição está se esbaldando em poder cobrar do atual governo o que lhes era cobrado pela antiga oposição, enquanto eram governo. Esse é o jogo da democracia, talvez um jogo de grandes falsidades e ilusões, mas o fato é que o governo precisa da oposição e a oposição precisa mais ainda do governo.
Evandro Batista Prado
Campo Grande – MS

Cassação

O povo do Amapá está perplexo com a decisão tomada pelo TSE no dia 27 de abril, que decidiu pela cassação do senador Capiberibe e da deputada Janete Capiberibe. Os parlamentares são as maiores lideranças políticas do Estado, com uma história política de serviço à população e combate ao retrocesso promovido pela banda podre da política estadual. Capiberibe e Janete contam com o apoio do povo amapaense. “A luta continua” (ISTOÉ 1804).
Allan Patrick P. de Oliveira
Macapá – AP

Terra em conflito

Penso como a identidade cultural, social e política indígenas no nosso país foi perdida. É absurdo constatar a violação dos direitos de propriedade dos índios, que reagem de forma agressiva por terem sido ameaçados. De um povo pacífico e harmônico a comunidades deslocadas de suas raízes. É preciso ver até quando, no Brasil, os “diamantes” dessa sociedade tão egoísta impedirão o advento da tão esperada “terra sem males”. “Terra de ninguém” (ISTOÉ 1803).
Jorge Ricardo Valois
Miguel Calmon – BA