Juventude

Gostaria de parabenizar a iniciativa desta revista em publicar como matéria de capa a pesquisa inédita realizada pelo Instituto Cidadania e parceiros que trata do tema juventude. Para nós que estamos trabalhando com este tema, através de uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados, é muito gratificante que a juventude comece a ser pautada positivamente na mídia. Desde o início de 2003, buscamos evidenciar a temática da juventude entendendo que este tema é estratégico para o desenvolvimento da Nação. Realizamos diversas audiências públicas com especialistas, governo e organizações de juventude e no mês de setembro de 2003 organizamos o Seminário Nacional de Políticas Públicas de Juventude, com mais de mil participantes e 121 organizações de juventude relacionadas ao tema. No atual momento, a comissão tem realizado audiências com a juventude em todos os Estados da federação para discutir marcos legais e propostas de políticas públicas. Todo esse processo culminará na Conferência Nacional de Juventude, a ser realizada de 16 a 18 de junho, em Brasília, pela Câmara dos Deputados. Acredito que é urgente sensibilizarmos o conjunto da sociedade para a importância deste tema. E, por isso, o trabalho que vem sendo realizado pelo Instituto Cidadania, do qual temos participado, representa um importante passo neste sentido. Por fim, esperamos que a revista ISTOÉ continue com este louvável trabalho, discutindo e pautando a temática juventude. “Quero ser grande” (ISTOÉ 1804).
Cláudio Vignatti
Deputado federal (PT-SC)
Brasília – DF

Brilhante reportagem de capa. Tenho 15 anos e é muito gratificante ver que a pesquisa realizada mostra que o jovem hoje é diferente do jovem dos anos
70 ou 80, que era, por muitos, caracterizado como “rebelde sem causa”. Diante
da competitividade e dificuldade encontradas neste início do século XXI, sinto
que o jovem amadurece mais rapidamente diante dos obstáculos, como, por exemplo, o emprego.
Aline Helena Rigamonti
Valinhos – SP

David Diniz Dantas

Parabéns à revista por abrir espaço para a entrevista com o juiz federal dr. David
Diniz Dantas. Realmente, a primeira reforma de que o nosso Judiciário precisa é no sentido da sua humanização. Só assim se poderá garantir a efetivação dos princípios de direitos humanos enunciados na nossa Constituição. Não se trata de termos apenas uma Constituição bonita, moderna, cidadã. Trata-se de efetivá-la com decisões baseadas nos princípios morais que regem universalmente o direito. Se tivéssemos em cada tribunal brasileiro um homem da envergadura moral do dr. David Dantas, não haveria tanto descrédito na nossa Justiça! “A humanização da Justiça” (ISTOÉ 1804).
Marta Guerra
Presidente da Sociedade de Bioética do RN
Natal – RN

Parabéns aos juízes David Diniz Dantas, Horácio Pires e Cláudio Brandão
(Justiça do Trabalho). Nossa Justiça precisa de pessoas idôneas, humanas e de bom coração e que saibam respeitar as pessoas como seres humanos.
Ana Rocha Gravina
Salvador – BA

Justiça

Me revolta e dói no coração ver um homem público como Celso Pitta, que foi eleito pelo voto direto do povo e exerceu um mandato como dirigente da maior cidade do Brasil, ter assegurado por um ministro do Supremo Tribunal Federal o direito de não assinar nenhum documento em que seja obrigado a dizer a verdade! Ele é um homem público e, como tal, deveria sim se expor para toda a sociedade, independentemente de verdades e mentiras, cabendo à Justiça e à CPI investigar e produzir provas para incriminá-lo e à sua defesa inocentá-lo. “A luz da Constituição e os holofotes da CPI” (ISTOÉ 1804).
Edni Roney Starling Almeida
Sabará – MG

Cassação

O povo amapaense assiste estarrecido ao que está ocorrendo com nossos parlamentares, senador João Capiberibe e deputada Janete Capiberibe.
Quando será que nosso país vai se tornar justo e nossa Justiça desprovida
de interesses e influências? O judiciário precisa de controle. E urgente!
“A luta continua” (ISTOÉ 1804).
José Jucá de Mont’Alverne Neto
Macapá – AP

Câncer infantil

Gostaríamos de parabenizar as jornalistas Cilene Pereira e Juliane Zaché pela abordagem na matéria “Doses a mais de carinho” (ISTOÉ 1804). Durante o tratamento do câncer infantil, a não-interrupção na rotina das crianças é fundamental em sua recuperação. Pensando nessa filosofia, o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, mantém o Projeto Classe Hospitalar, desde 2000. A ludicidade também é estimulada no Inca. Diversas oficinas são realizadas na sala de recreação, na qual atuam mais de 60 voluntários, todos os dias da semana. O Inca também possui uma brinquedoteca onde as crianças fazem música, poesia e usam o computador, entre outros instrumentos de aprendizagem. Acreditamos que, com essas medidas, estamos amenizando o sofrimento comum a todo tratamento oncológico.
Maria Marques
Chefe da Divisão de Comunicação Social Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Rio de Janeiro – RJ

Pelé

O sr. Edson, há algum tempo atrás, nos deu uma pequena demonstração das muitas falhas do seu caráter, quando relutou em assumir a paternidade de
Sandra Regina. Posteriormente, percebendo o arranhão que tal atitude causou em sua imagem, mudou a postura e publicamente assumiu uma outra filha que apareceu. O “nobre gesto” foi apenas uma tentativa de comover seus súditos. Afinal, desgaste na imagem tão cuidadosamente construída representa prejuízo financeiro, e o “rei” é do tipo que faz “tudo por uma esmeralda” e ainda se considera Jesus Cristo. Parabéns a ISTOÉ pela imparcialidade e coragem de retratar o outro lado do mito. “Abre o olho, Rei” (ISTOÉ 1804).
Márcia Vieira
Montes Claros – MG

Tomando conhecimento da reportagem “Abre o olho, Rei” (ISTOÉ 1804), verifiquei que às fls. 28, foi atribuído ao subscritor desta (sic) fato inocorrido, considerando-se que jamais admitiu e também em qualquer um dos processos em que patrocina o sr. Edson Arantes do Nascimento – Pelé e as empresas das quais participa (Pelé Sports & Marketing Ltda. e Famali Comercial Ltda.), que o primeiro fosse dono de uma tal de Leros Limited, sediada nas Bahamas, como leviana e mentirosamente ali asseverado. A uma que não tem o subscritor desta (sic) conhecimento, até porque o sr. Edson Arantes do Nascimento – Pelé, jamais lhe informou, que ele fosse dono de qualquer uma empresa no Exterior. Além do que, a dita empresa Leros igualmente não foi objeto de qualquer uma das aludidas ações sob o patrocínio e assistência do subscritor desta, que devesse merecer, ao menos de sua parte, qualquer comentário quanto a sua existência e atividades, vale dizer, não dizia respeito àquelas específicas demandas. Assim, para que essa falsa afirmação não prevaleça e nem induza qualquer leitor em erro, são os presentes esclarecimentos para que essa prestigiosa revista possa divulgá-los na sua próxima edição, quando a efetiva verdade dos fatos será então restabelecida, como de direito.
Arnaldo Blaichman
Rio de Janeiro – RJ

ISTOÉ responde: O advogado Arnaldo Blaichman admite que Pelé é o dono da empresa Leros no texto da página 361, da petição anexada ao processo 2002.209.006075-2. Entre outras coisas, o documento responde a uma
contestação de Hélio Viana na qual se afirma que Pelé tem “envolvimentos” com as empresas estrangeiras Leros e Glory. A petição assinada pelos advogados Arnaldo Blaichman e Débora Blaichman é clara: “Os documentos de fls. 227/358, à semelhança do anteriormente comentado, nada tem haver (sic) com a presente prestação de contas, pois, se referem a outras empresas que o ora 2º demandante realmente possui no Exterior, as quais, aliás, em momento algum foram por ele negadas…” O primeiro demandante neste processo é a empresa Pelé Sports e Marketing e o segundo demandante é Edson Arantes do Nascimento. Logo, ISTOÉ mantém as informações publicadas.

Salário mínimo

Para acabar com esta celeuma de que um reajuste maior do salário mínimo quebraria milhares de prefeituras no País, o governo federal deveria incentivar
os Estados a criarem o salário mínimo regional, a exemplo dos Estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, cujo salário já ultrapassa os US$ 100. O salário mínimo no Estado do Rio Grande do Sul foi reajustado em 1º de maio de 2003
de R$ 260 para R$ 312, estando para ser reajustado novamente a qualquer momento. No Estado do Rio de Janeiro o mínimo regional passou de R$ 276
para R$ 305, desde 1º de janeiro de 2004.
Paulo Manuel Moreira Souto
Cabedelo – PB

Correções

1) O desvio de verbas do Unicef que originou o rompimento e a consequente batalha judicial entre Pelé e seu ex-sócio, o empresário Hélio Viana, foi de US$ 700 mil, e não de R$ 700 mil, como o publicado na matéria “Abre o olho, Rei” (ISTOÉ 1804).

2) A maquiagem e o cabelo da top Caroline Ribeiro e das “Mães
da balada”, no ensaio de moda da edição especial de ISTOÉ
São Paulo Dia das Mães foram assinados pelas maquiadoras
Vanessa Rozan e Juliana Gonçalves (MAC) e pelo cabeleireiro Guilherme Cassolari (Cassolari’s).