Por pedido da Comissão Nacional da Verdade e decisão do juiz Márcio Martins Bonilha Filho, o atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog, morto sob tortura pela ditadura militar em 1975, no DOI-Codi de São Paulo, será retificado. No atestado original consta a mentira de suicídio. Daqui para a frente constará a verdade: a “morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército”. Em 1992, ISTOÉ publicou com exclusividade reportagem com o homem que interrogou e torturou Herzog: o policial Antonio Grancieri (codinome “Capitão Ramiro”). Mais sobre tortura: a Secretaria Nacional de Direitos Humanos acaba de disponibilizar o Disque 100 (começa a funcionar em janeiro) para receber denúncias de tortura em delegacias (respondem por 65% dos casos) e presídios de todo o País.  


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