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Trabalhando com materiais heterogêneos como mármore, madeira, ferro ou simples fios de lã, o artista carioca Waltércio Caldas construiu ao longo de meia década uma obra singular, resistente às classificações apressadas. Seus objetos, esculturas e instalações, de uma simplicidade admirável, escondem um pensamento complexo sobre a percepção do espaço, situando-se entre o minimalismo, a arte conceitual e a abstração geométrica. A exposição ?O Ar Mais Próximo e Outras Matérias? (Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, até 18/11) reúne 87 trabalhos, na mais abrangente seleção de sua obra. As peças interagem com a arquitetura do português Álvaro Siza, de linhas tão arrojadas quanto os trabalhos de Caldas.