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No momento em que o brasileiro reclama velocidade na imposição de uma agenda que trate de temas como inflação, geração de empregos, acesso à saúde, educação de qualidade, segurança e contundente combate à corrupção, a discussão sobre o logotipo do governo de Michel Temer soa oportunista. Trata-se, ainda, de uma falsa polêmica. Todo o embate se dá em torno do número de estrelas que remete à bandeira brasileira. Aprende-se nos primeiros anos da escola que essas estrelas representam as unidades federativas do Brasil.

Na marca tornada pública no último final de semana existem 22 estrelas e não 27, número de Estados que o País possui hoje. Diante dessa discrepância, logo vieram ataques ao marqueteiro Elsinho Mouco, responsável pelo logotipo. De pronto, ele esclareceu que a imagem veiculada era de um lay-out e não da arte final da marca, essa sim com as 27 estrelas. Apesar do esclarecimento, houve uma rápida e absurda ideologização da questão. Logo disseram que na marca do governo Temer são ignorados os Estados do Acre, Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins.

Mais: houve quem afirmasse que o logotipo remetia à ditadura, pois a bandeira com 22 estrelas era a usada durante o período em que o Brasil foi governado pelos militares, entre 1964 e 1985. Realmente, uma polêmica absurda e surreal. A quem interessa isso?

Apenas a título de ilustração, na logomarca “Brasil um País de todos”, na referência feita à bandeira, sobre a letra A, constam apenas 10 estrelas. Seria legitimo imaginar que esse País para todos ignora solenemente 17 Estados? O Brasil real tem coisa mais importante para ser discutida.

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