Confira, em vídeo, os melhores momentos da cerimônia e saiba quais foram as empresas e personalidades homenageadas :

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RETOMADA
"Não descansaremos enquanto o
crescimento vigoroso não vier"
,
disse o ministro Guido Mantega

Enquanto muitas incertezas pairam sobre a recuperação da economia mundial, o Brasil novamente sai fortalecido da crise e pronto para crescer em ritmo mais forte. Essa é a percepção generalizada dos mais de mil líderes empresarias, ministros e governadores que se reuniram, na noite da quinta-feira 16, para a entrega da nona edição do prêmio As Melhores da Dinheiro. O evento, realizado no Credicard Hall, em São Paulo, mostrou que, apesar dos desafios enfrentados nos últimos meses, um renovado otimismo começa a ganhar força no País. Em discurso no encerramento da cerimônia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que as recentes medidas de incentivo à economia terão impacto imediato na evolução do PIB. “Continuaremos tomando medidas de estímulo e não descansaremos enquanto o crescimento vigoroso não surgir”, disse o ministro. “O Brasil dispõe hoje de uma das maiores carteiras de investimento do mundo”, completou Mantega, referindo-se aos R$ 133 bilhões que serão desembolsados, em 30 anos, em obras de infraestrutura de rodovias, ferrovias e portos. O presidente executivo da Editora Três, Caco Alzugaray, reforçou a confiança no crescimento do País. “Apenas o fato de atravessarmos a grave crise internacional com avanço próximo aos 3% já demonstra a força de nossa economia”, disse Alzugaray. Um indicador divulgado na sexta-feira 17 confirmou as expectativas positivas. Em junho, o Índice de Atividade Econômica, uma espécie de prévia do PIB, subiu 0,75% em relação a maio, na maior elevação mensal desde março de 2011.

O salto das 1.000 maiores companhias com atuação no Brasil listadas no prêmio As Melhores da Dinheiro dá a dimensão do vigor do ambiente empresarial brasileiro. Seu faturamento cresceu 21,4% em relação ao ano anterior, oito vezes mais do que a expansão do PIB. A receita líquida chegou a R$ 3 trilhões, o equivalente a 74% do PIB em 2011, e o grupo de elite com faturamento superior a R$ 10 bilhões aumentou de 44 para 51. Portanto, as maiores corporações nacionais não só driblaram a crise como demonstraram fôlego para avançar de forma significativa. Houve, claro, sobressaltos. Se a indústria precisou se adaptar à nova realidade, o comércio se beneficiou do aumento da renda da população. Em 2011, o volume de vendas cresceu 6,7% e a receita do setor aumentou 11,5%.

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VENCEDORES
Acima, autoridades presentes na cerimônia. Abaixo, Caco Alzugaray (à dir.),
presidente executivo da Editora Três, entrega prêmio a Lázaro Brandão, do Bradesco

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O ranking das empresas premiadas foi montado a partir de dados compilados, cruzados e analisados pela KPMG e pela Trevisan Escola de Negócios. O grande vencedor do ano foi o grupo Bradesco, maior conglomerado privado do País. Às vésperas de completar 70 anos, o Bradesco, que é presidido por Luiz Carlos Trabuco Cappi, ruma para conquistar a marca de 70 milhões de clientes em serviços bancários, de seguros e de previdência. Nos últimos 12 meses, o grupo investiu R$ 1,5 bilhão e abriu 1,1 mil agências bancárias, ultrapassando o Itaú Unibanco em postos de atendimento. “O Bradesco é um banco voltado para o País”, disse Lázaro Brandão, presidente do conselho de administração.

Outras 33 empresas foram premiadas pela As Melhores da Dinheiro: cinco como campeãs de gestão e 28 vencedoras em seus setores de atuação. “Conseguimos manter o crescimento e a produtividade em 2011, apesar dos desafios”, disse José Antonio Fay, presidente da BRFoods, a campeã do setor de alimentos. Boa parte da elite empresarial brasileira marcou presença no evento. Estiveram no Credicard Hall os presidentes da TAM, Marco Bologna; Alessandro Carlucci, da Natura; Rômulo de Mello Dias, da Cielo; Otávio Azevedo, do grupo Andrade Gutierrez; Márcio Utsch, da Alpargatas; José Galló, da Renner; Sérgio Machado, da Transpetro; Marcos Molina, da Marfrig; Wesley Batista, do JBS; Murilo Ferreira, da Vale; José Auriemo, da JHSF; Paulo Teixeira, da Telefônica Vivo; Paulo Skaff, da Fiesp; e Alfredo Setúbal, vice-presidente do Itaú Unibanco, além de outros empresários. Entre as autoridades públicas, a cerimônia teve a presença dos ministros Edison Lobão, de Minas e Energia; Aldo Rebelo, dos Esportes; Aguinaldo Ribeiro, das Cidades; e Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, além do senador Aécio Neves e do governador da Bahia, Jaques Wagner.