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Duas finais na quadra, uma na praia. Três medalhas em seis possíveis. E a torcida sentindo-se em casa na Earls Court, arena que hospedou o torneio de voleibol em Londres. Com esse balanço altamente positivo, o Brasil confirmou nessa Olimpíada sua condição de principal potência do esporte, seguida de perto pelos americanos (duas medalhas na praia, com ouro e prata entre as duplas femininas, e uma final na quadra). Neste sábado, os dois países se enfrentam valendo ouro com suas jogadoras na quadra. 

No domingo, O Brasil pega a Rússia na decisão do masculino. A passagem para a final foi decidida na noite dessa sexta-feira, em mais uma festa verde-amarela no Earls Court. A equipe nacional se impôs de maneira inquestionável sobre a Itália, numa partida que surpreendeu pela facilidade com a vitória foi conquistada. Veloz, com bloqueio bem armado (10 pontos com esse fundamento) e errando pouco, o time brasileiro esteve quase o tempo na frente e terminou os três sets de maneira tranquila — 25-21, 25-12 e 25-21. Murilo, com 15 pontos, foi o destaque.  O Brasil manteve assim uma escrita de jamais ter perdido para os italianos em partidas olímpicas.

O desempenho dos titulares brasileiros agradou tanto ao técnico brasileiro que ele manteve o mesmo sexteto (Bruno, Dante, Wallace, Sidão, Murilo e Lucão, além do líbero Serginho) durante praticamente todo o jogo. A primeira alteração só foi acontecer quando os brasileiros venciam por 22 a 18 no terceiro set, com a entrada de Rodrigão no lugar de Sidão. Uma exibição de gala, confirmando a evolução do time, que chegou desacreditado a Londres depois de desapontar na disputa da Liga Mundial. Assim, pela terceira Olimpíada consecutiva, o país do voleibol está nas finais. E pela sexta seguida leva medalhas para casa.

 

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