Foi dada a largada para a 47ª edição do Prêmio Esso de Jornalismo, que será anunciado dia 17 de dezembro no Rio. ISTOÉ concorre com quatro indicações: O vice de US$ 15 milhões, de Sônia Filgueiras e Weiller Diniz, para a categoria principal. E ainda: a indicação do ensaio com os candidatos à Presidência, de Ricardo Stuckert, em Fotografia; Navegar é preciso, de Eduardo Marini e Luíza Villaméa, em Informação Científica, Tecnológica e Ecológica; e Uma nação em  pânico, capa de Roberto Weigand e Alex Soletto, em Criação Gráfica – Revista. A seleção foi feita entre 970 trabalhos, sendo 471 reportagens, 130 fotos, 267 trabalhos de criação gráfica,  além de 31 inscrições em telejornalismo e  cinco em Melhor Contribuição à Imprensa.

A matéria O vice de US$ 15 milhões, em uma edição antecipada de 22 maio, derrubou o candidato a vice de José Serra (PSDB), o deputado Henrique Eduardo Alves, do PMDB. Ela denunciava contas clandestinas de Alves em vários paraísos fiscais enquanto o deputado declarava em seu imposto
de renda franciscanos vencimentos de R$ 20 mil. Durante a campanha presidencial, ISTOÉ ofereceu um diferencial em suas edições: fotos em preto de branco exibindo a intimidade dos candidatos. Garotinho apareceu andando
de carrinho com o filho; Serra estava na cama do Hotel Glória em sua melhor performance: trabalhando; Ciro Gomes deixou de lado a sisudez e liberou a ternura, pilotando um macarrão para a mulher atrícia Pillar. E Lula, o maior dos desafios, abriu sua casa em São Bernardo do Campo pela primeira vez, às vésperas da eleição, e mostrou descontração com a cadela Michele.

Em 20 de março, os leitores conheceram um novo tipo de ignorância: o analfabetismo digital, na reportagem Navegar é preciso. No texto recheado de personagens, os repórteres mostraram a luta de várias  pessoas para entrar na era da informática.
Já a capa de 30 janeiro estampava a revolta do País com mais um assassinato: o de Celso Daniel, prefeito de Santo André. Em apenas
uma hora, a dupla Weigand e Soletto teve a idéia e executou a foto de um homem,  simulando o cadáver de Daniel, sob
um lençol branco manchado, que formava o mapa do Brasil.


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