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VIDA DE REI
O trio Swedish House Mafia: o luxo inclui
mansões, avião particular e iate para o lazer

Enquanto a indústria fonográfica ainda procura formas de minimizar o declínio iniciado no início deste século com a internet, a revista americana “Forbes” publicou na semana passada a sua tradicional lista dos “maiores milionários do mundo”. Dessa vez ela lançou também um ranking dos DJs mais bem pagos da música eletrônica e demonstrou que há nela um mercado em plena ascensão: com cachês que chegam a US$ 250 mil por noite, produtores desse tipo de música estão vivendo como verdadeiros astros do rock. No topo da lista está o DJ holandês Tiësto, que, segundo a “Forbes”, acumulou US$ 22 milhões no último ano. Ele costuma investir seu dinheiro em propriedades em seu país, revezando-se entre três mansões. Aos 42 anos, Tiësto, que costuma ver esgotarem os ingressos para suas apresentações em estádios em questão de horas e excursiona em seu jatinho particular, acaba de colocar uma das mansões à venda – e quem quiser desfrutar de seus três andares e do terraço terá de desembolsar 1.400.000 euros, ou um aluguel mensal de 5 mil euros. 

Aviões particulares são uma constante nesse mundo dos DJs milionários e costumam decorar o aeroporto de Ibiza, ilha espanhola conhecida por abrigar clubes noturnos que prestigiam esse estilo musical. O francês David Guetta, 44 anos, é o quarto da lista por ter ganhado US$ 13,5 milhões em um ano, e mantém seu Cessna CJ3 a pleno vapor, comandado por uma dupla de pilotos alemães que também cuidam para que as garrafas de champanhe estejam sempre na temperatura ideal. Já o trio sueco Swedish House Mafia não fica apenas nas nuvens e mantém um iate para o lazer em alto-mar. Também se destaca no ranking da “Forbes” Sonny John Moore, de nome artístico Skrillex, que prefere levar uma vida com menos propriedades e mais extravagâncias. Aos 24 anos, em pouco tempo ele se transformou em um DJ de sucesso que cobra cerca de US$ 100 mil por uma apresentação de poucas horas e gasta parte dos US$ 15 milhões que ganha anualmente levando para os lugares onde toca os amigos e um seleto grupo de fãs (pelo menos dez).

A explicação para tanto sucesso dos DJs está no baixo custo operacional, uma vez que não há músicos de apoio e o equipamento de palco se resume à aparelhagem visual e de som. No âmbito musical, os custos de produção são baixos porque envolvem, em sua maior parte, músicas de terceiros – e, por isso, não dependem da venda de discos. São as apresentações que tornam os DJs ricos como grandes estrelas da música. “Preciso apenas de um pen drive e de uma mesa de som. Com isso eu consigo tocar e ganhar dinheiro”, diz Skrillex.

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