Violência

Muito bem elaborada a reportagem sobre as vítimas da violência que irrompeu em São Paulo como reação aos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC). Eu me pergunto se será feita Justiça a essas vítimas com indenizações que cabem ao Estado prover, uma vez que se sabe quem executou friamente cada uma delas? “Mortos sem ter culpa” (ISTOÉ 1910).
Maria Auxiliadora L. D. Silva
Salvador – BA

A onda de violência deflagrada pela facção criminosa PCC não ficou restrita à capital do Estado de São Paulo, ocorreu também em todos os municípios da Baixada Santista, quase que ao mesmo tempo. Outras regiões do Estado enfrentaram a mesma onda de violência e os moradores tiveram reação idêntica: se trancaram em casa, já que a polícia estava acuada. Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe também se transformaram em cidades-fantasmas, a exemplo do que ocorreu em outras regiões do Estado.
Lídia Maria de Melo
Santos – SP

A capa de ISTOÉ 1909 “O caos” é um retrato fiel do que se transformou a cidade
de São Paulo na segunda-feira 15 de maio. Alguns paulistanos já presenciaram outros acontecimentos marcantes de violência e terror, como a invasão sangrenta
do Carandiru, em 1992, resultando na morte de 111 detentos, porém dessa vez o medo não esteve presente somente dentro de um presídio, mas se espalhou por todas as regiões da cidade. Agora, parece que tudo passou, os ataques e as rebeliões acabaram, as agências bancarias já foram reconstruídas, as pessoas voltaram às suas rotinas pelas ruas da cidade. Enfim, tudo voltou ao normal, até quando eu não sei.
Fellipe Toniolo Maschio
São Paulo – SP

Copa do Mundo

A revista ISTOÉ 1910 traz uma das grandes reportagens dentro do espírito da Copa do Mundo, mas de forma diferente. Mostra a saga do jogador Adriano, escrita por Fábio Altman, com fotos de Hélcio Nagamine. A matéria revela o outro lado da vida daqueles que, apesar de terem jogado bem perto do ídolo Adriano, da Seleção Brasileira, vivem uma outra vida. Parabéns a esses dois brilhantes profissionais.
Ary Camargo Queirós
Curitiba – PR

Bolívia

Lendo a história sobre a situação dos brasileiros na fronteira, seria excelente se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se utilizasse da política de reciprocidade com os bolivianos – para cada brasileiro expulso de lá, deportaríamos um boliviano daqui. Radicais desse tipo só entendem a política do tipo olho por olho, dente por dente. “Tensão na fronteira” (ISTOÉ 1910).
Ernest Barteldes
Nova York – EUA

Emos

Em referência à matéria “O cerco aos emos” (ISTOÉ 1910), acho que o que
agride mais as pessoas não é o estilo de se vestir nem a música e sim a falsidade. Muitos deles fingem ter depressão quando nem sonham o que é isso, fingem
amar uma pessoa que conheceram há cinco segundos, além de esconderem a homossexualidade atrás de uma tribo. Como gay, não acho válido pessoas que
não têm coragem suficiente para enfrentar os desafios que o ato de se assumir
traz através disso.
Danilo Cipriano de Lima
Recife – PE

Procuradores

Ao contrário do noticiado no tópico “Rebelião na Fazenda” da Coluna Brasil Confidencial (ISTOÉ 1910), o ex-procurador-geral da Fazenda Nacional dr. Manoel Felipe do Rêgo Brandão não é favorável à unificação entre as carreiras da AGU. É justamente o contrário. Os procuradores da Fazenda Nacional também não defendem tal unificação. Com a nomeação na semana passada, pelo ministro da Fazenda, do novo PGFN, dr. Luís Inácio Adams, a maioria dos procuradores da Fazenda Nacional, ocupantes de cargos de chefia, requerereu ao novo PGFN, por razões diversas, exoneração dos respectivos cargos em comissão.
Marcelo Claudio Fausto Maia
Procurador-seccional da Fazenda Nacional em Itaboraí
Rio de Janeiro – RJ

Homem frágil

Os homens têm grande capacidade para a realização de sonhos aparentemente perdidos e, também, de renovarem-se com a força do pensamento. Envelhecer é uma dádiva. Envelhecer com “saúde, iniciativas empreendedoras e muito esporte” é, não só um presente de Deus, mas um merecimento a aqueles que acreditam na velhice como o início de uma nova fase, onde, a experiência, somada “ao recuo dos preconceitos”, e a vontade individual de cada um fazem muita diferença. Hoje, ao chegar aos 40 anos, a maioria evita coisas que só lhe trará envelhecimento precoce e uma vida prejudicada com a falta de amor ao próprio corpo. “As fragilidades do homem” (ISTOÉ 1909).
Mirna Machado
Atibaia – SP

Bancoop

Parabéns pela matéria sobre “Bancoop” (ISTOÉ 1909). Ela abordou assuntos que eu, como cooperada há quatro anos, desconhecia. Possuo um apartamento em um empreendimento situado na Mooca, o qual ainda não foi concluído e os cooperados não conseguem obter informações junto à central de atendimento.
Patricia Berrelha Albarici
São Paulo – SP