Um transplante de medula acabou com todos os vestígios do HIV no sangue de dois pacientes americanos que conviviam há anos com o vírus. O tratamento, desenvolvido pelo Brigham and Woman’s Hospital, em Boston, sugere que o uso de antirretrovirais durante e depois do transplante “programou” contra o HIV as células geradas pela nova medula. Quando povoam o sistema imunológico do paciente, elas passam a protegê-lo contra reinfecções e produzem uma espécie de resistência similar àquela desenvolvida pelo americano Timothy Brown, conhecido como o “paciente de Berlim”: ele se livrou do vírus após transplante de células-tronco. 


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias