O governo teve de lidar na semana passada com uma multidão de funcionários públicos federais determinados a negociar aumento salarial e reforma nos planos de carreira com a presidenta Dilma Rousseff. Suas palavras de ordem engordaram o coro indignado dos docentes das universidades federais, em greve há três meses, e do Movimento dos Sem-Teto, que também está acampado em Brasília. Uma grande marcha reuniu todas as reivindicações na quarta-feira 18 e chegou a bloquear a entrada do Ministério do Planejamento. Segundo os grevistas, o protesto reuniu 30 mil pessoas – a polícia contou dez mil. A mobilização, no entanto, parece não ter convencido a presidenta Dilma, que se mostra cada vez mais indisposta a liberar aumentos que superem a inflação. 


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