CARTAZ-03-IE.jpg

Quando foi lançado no Festival de Cannes, nos anos 1960, o filme “A Aventura”, do cineasta italiano Michelangelo Antonioni, foi vaiado por mostrar cenas desprovidas de qualquer ação. Mas foi justamente pelo uso do chamado “tempo morto” que esse clássico inaugurou a vertente existencialista do cinema moderno. Depois de “A Aventura”, Antonioni realizou “A Noite” (com Marcello Mastroianni e Monica Vitti) e “O Eclipse”, títulos que compõem a chamada “trilogia da incomunicabilidade”, lançada agora em conjunto com a cópia restaurada do segundo filme. São três pontos altos de sua carreira, em que o diretor trata do que nomeou “a doença dos sentimentos”: a incapacidade de as pessoas manterem sólidos vínculos afetivos.

CARTAZ-DVD.jpg