A cúpula do PR quer aproveitar o depoimento do ex-diretor do DNIT Luiz Antonio Pagot na CPI para dividir o ônus dos escândalos que se abateram sobre o Ministério dos Transportes. Alguns caciques da legenda estão tentando convencê-lo a mostrar que era o Comitê Gestor do PAC (CGPAC) que determinava o escopo das obras, sendo o DNIT um mero executor, e que os cargos na autarquia eram preenchidos com indicações dos partidos da base aliada, como PT, PMDB e PTB. A tese é de que a responsabilidade administrativa não era só do PR, mas dos consórcios políticos formados com o aval do Palácio do Planalto.