Por nada menos que 18 meses esperou-se a votação do Plano Nacional de Educação na Câmara dos Deputados. Tal demora se deu pela falta de acordo entre o Executivo, o Legislativo e os movimentos sociais sobre a porcentagem do PIB que deveria ser aplicada nos próximos dez anos na consecução das metas estabelecidas no projeto. O cabo de guerra foi finalmente vencido pela sociedade civil na semana passada: conforme o texto aprovado na Câmara e que segue para o Senado, o governo se compromete a destinar 10% do PIB para a educação pública – valor bem superior aos 7% que ele propôs inicialmente.