Ao longo de 28 anos o piloto americano David Hemler viveu na Suécia sem levantar suspeitas de que, nos EUA, ele era considerado morto pela família e desertor pelas Forças Armadas. Na semana passada Hemler veio a público. Telefonou a seus familiares, que ficaram felizes em sabê-lo vivo após tantos anos – tinha 21 anos quando abandonou uma base aérea por discordar do então presidente Ronald Reagan – e ao mesmo tempo preocupados porque, para o governo americano, ele continua a ser desertor: se pisar nos EUA, Hemler, 49 anos, será preso e pode receber condenação à morte.