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Quem contempla a obra sombria do artista plástico Oswaldo Goeldi (1895-1961) não imagina que ele a produziu na ensolarada cidade do Rio de Janeiro. Na contramão do modernismo, que exaltou uma tropicalidade quase ufanista, ele preferiu retratar “a condição trágica do homem moderno, seu isolamento, sua solidão, sua disjunção com o real”, nas palavras de Paulo Venâncio, curador da exposição “Oswaldo Goeldi – Sombria Luz” (MAM, São Paulo, a partir da quinta-feira 14). Com 200 gravuras e desenhos, é a maior retrospectiva já feita de sua produção incontornável.