A CPI do Cachoeira vai morna, mas Brasília vibra por baixo dos panos. Vamos ao pano, depois à vibração. Uma calcinha foi incinerada na Câmara dos Deputados na quarta-feira 30, segundo a equipe de seguranças. Um parlamentar apressado ao entrar no plenário a deixara cair do bolso de seu paletó. Um segurança, a quem o parlamentar terá de agradecer a vida inteira, viu a cena, depositou a dita cuja no setor de achados e perdidos e manteve sigilo. A perda da calcinha deu-se há duas semanas, mas, como ninguém a reivindicou, na semana passada ela teria sido destruída. Nomes? Até a quinta-feira seguranças e deputados se apegavam ao direito de permanecer calados. Agora vamos à vibração. Na noite da mesma quarta-feira um vibrador banhado a ouro (18 quilates) foi furtado de um sex shop em Brasília. “O ladrão vai derreter, mas ele não é de ouro maciço”, diz o dono da loja, Marcelo Araújo. Será que o larápio quer mesmo derretê-lo?