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Enquanto Walter Torre e Carlinhos Jereissati batalham pela abertura do JK Iguatemi, o shopping de luxo suspendeu há 20 dias a cobrança de aluguel e condomínio das 190 lojas. Um espaço de 50 m2 custa por mês cerca de R$ 10 mil de aluguel e R$ 5 mil de condomínio. Há marcas de médio porte que somam mais de R$ 3 milhões de prejuízo, entre gastos com compra do ponto, reforma, contratações e estoque. “Moda é perecível”, diz uma lojista. A coleção preparada para a inauguração em abril já está em fase de liquidação em junho. Nas reuniões com os lojistas, o JK trabalha com a data de 30 de maio para sua abertura, mas ainda depende da liberação provisória da Prefeitura de São Paulo, enquanto não conclui as obras de contrapartida de trânsito, razão de todo imbróglio. Numa análise dos prejuízos dos lojistas, o shopping estuda descontos nos próximos aluguéis como forma de ressarcimento.