O Ministério Público da União, responsável por fiscalizar outros entes da administração federal, está falhando dentro da própria casa, ao manter contratos com servidores terceirizados e em desvio de função, em vez de contratar os aprovados em concurso público. Nem mesmo os selecionados em primeiro lugar conseguem ser nomeados, pois as vagas são ocupadas por apadrinhados de procuradores. No Amapá, em Alagoas e em Santa Catarina, funcionários comissionados foram contratados para as assessorias do Ministério Público do Trabalho há menos de um ano, dentro, portanto, da validade do último concurso.