Desde o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, o governo Dilma Rousseff colocou em compasso de espera o programa atômico brasileiro. Essa postura se consolidou recentemente e evoluiu para o engavetamento definitivo do projeto de construção de novas usinas no Nordeste, um investimento de cerca de R$ 15 bilhões. Para evitar as pressões dos governos de Pernambuco e Bahia, dois Estados que seriam beneficiados pelas obras, o Palácio do Planalto não pretende formalizar o cancelamento. Mas só Angra 3 será concluída. Mesmo sem cunho oficial, trata-se de excelente notícia para os ambientalistas às vésperas da conferência Rio+20.