Vem da Universidade Estadual da Paraíba um dos mais positivos exemplos de inclusão social. Ela acaba de construir uma extensão de seu campus universitário no interior do Presídio Regional do Serrotão, na cidade de Campina Grande – abriga 1,6 mil presidiários (96% homens, 4% mulheres). A iniciativa é inédita no Brasil onde impera na maioria dos Estados um paradoxal sistema de ensino dentro das cadeias: só há aula durante o dia, ou seja, o preso que quer estudar tem de parar de trabalhar e o preso que quer trabalhar não pode estudar.