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HELLO?
Eles aderiram: em sentido horário, as atrizes Carol Castro
e Eva Longoria, o ator Orlando Bloom e o músico Lenny
Kravitz. O fone fez tanto sucesso que esgotou no Brasil

Quando a atriz brasileira Carol Castro desembarcou em 21 de março no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, muita gente tomou um susto. Da bolsa de grife da bela morena saía um gancho de telefone amarelo em estilo retrô, bem parecido com modelos onipresentes nos lares brasileiros nas décadas de 1950 e 1960. O que poucas pessoas sabiam, no entanto, é que o chamativo aparelho nada mais era do que um acessório para iPods, celulares, tablets e afins que imita um telefone antigo. Criado em 2010 pelo designer francês David Turpin, o produto, batizado de Pop Phone, caiu nas graças de celebridades internacionais – como o músico Lenny Kravitz e os atores Sarah Jessica Parker, Eva Longoria e Orlando Bloom – no fim de 2011, e agora chega com força às mãos dos brasileiros mais descolados. A diferença entre ostentar o Pop Phone aqui ou lá fora, contudo, reside no preço. Enquanto um modelo simples custa em média US$ 30 nos Estados Unidos, no Brasil não sai por menos de R$ 200. Mesmo assim, a procura no País tem sido tão grande que o fashion fone está esgotado.

Carol Castro contornou esse problema pedindo a uma amiga que trouxesse seu exemplar amarelo direto de Orlando, na Flórida (EUA). Sobre a falta de praticidade do acessório, criticado pelos mais ortodoxos, ela diz não se incomodar. “Alguns acham que o fone não é prático por conta do tamanho, mas para mim isso não é um problema porque uso bolsas grandes”, diz. “Também achei interessante o fato de ele evitar a radiação emitida pelo celular.” De acordo com o fabricante do Pop Phone, 99% das radiações emitidas pelos aparelhos celulares podem ser evitadas com o uso do produto. Argumento que encontra respaldo científico, como afirma o médico Jair Mantovani, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e autor de um estudo sobre o efeito da radiofrequência no sistema auditivo. “Já está comprovado que a radiação emitida pelos aparelhos celulares pode trazer malefícios à saúde. Então, quanto mais distante da pele eles estiverem, melhor”, diz Mantovani. Nesse caso, moda e saúde estão literalmente ligadas.