Ao contrário do que a polícia supôs há dois meses, o furto de 22 raríssimos livros do Instituto de Botânica de São Paulo não se deu pelas mãos de nenhum intelectual aficionado pelo tema e disposto a preservar as obras. O furto foi feito por ladrão rastaquera mesmo, e o objetivo não era outro senão o de ganhar dinheiro – há exemplares que valem US$ 60 mil. Os livros foram recuperados pela polícia dentro de sete sacos de lixo, prontos para serem comercializados. O homem que iria vendê-los foi preso. Entre as obras estão os 11 volumes de “Flora Fluminensis”, verdadeiro tesouro da botânica, sobretudo pelos seus desenhos ilustrativos.