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TÉCNICOS
Os ídolos Vitor Belfort e Wanderley Silva: treinadores e rivais

No “BBB Brasil”, se algum concorrente der um sopapo no outro, ele é desclassificado na hora. No novo reality show da Rede Globo, “The Ultimate Fighter Brasil – Em Busca de Campeões”, se isso acontece é motivo de aplauso. Lançado nos EUA há seis anos, o TUF, como é conhecido pelos aficionados de artes marciais mistas (MMA), é diferente dos formatos já exibidos pela emissora: não tem votação de público nem apresentador. Exibido aos domingos após o “Fantástico”, mostra em cerca de 50 minutos a rotina de lutadores de vale-tudo e a luta que elimina um deles. O único programa ao vivo será a disputa final, em 23 de junho, cujo vencedor assinará um contrato de seis dígitos (o valor exato não é revelado) com o Ultimate Fighting Championship (UFC), maior produtor de MMA do mundo – nesse dia os dois técnicos das equipes confinadas, os ídolos Vitor Belfort e Wanderley Silva, também se enfrentarão no octógono.

O show de pancadaria já alavanca a audiência – o índice da estreia disparou em 10% a mais que a média de programas anteriores no horário. Como no “BBB”, os 16 participantes aparecem confinados em uma casa na qual lavam, varrem e cozinham. “O confinamento é um fator que provoca emoção e os nossos atletas são mais chorões que os americanos”, diz a produtora-executiva Elisabetta Zenatti. Nem todos dão seu aval ao programa. “Isso contribui para a banalização da violência entre jovens”, diz o sociólogo e professor da USP Laurindo Lalo Leal. Ele se refere ao festival de cotoveladas, joelhadas, estrangulamentos, socos e pontapés. Show ao qual os fãs de pancadaria já estão habituados. 

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