Correram o Brasil e o mundo, via internet, a notícia e a imagem de um homem deitado ao chão do Hospital João Paulo II em Porto Velho. Ele sofre demais. De sua boca saem larvas brancas. O Conselho Federal de Medicina e o Conselho Regional de Medicina de Rondônia cobraram providências. Claro que pacientes serem socorridos no chão está a anos-luz de distância de um atendimento civilizado, mas deve-se lembrar que médicos fazem “milagres” salvando vidas de pessoas que eles não têm outro lugar para acolher senão os corredores. O hospital alega que o paciente deu entrada com avançado quadro de infecção por berne (doença que é a própria presença de larvas nas cavidades) e estava sendo socorrido. Se de fato a enfermidade for berne, o hospital está isento de responsabilidade. A culpa é dos governantes que fazem sobrar chão e faltar leitos. 


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