Desdenhando dos efeitos sociais da alta taxa de desemprego (quase 50% entre os jovens) e do impacto dos recentes cortes econômicos no ânimo e no estômago da população, o presidente da Espanha, Mariano Rajoy, também desdenhou dos conselhos para não assinar um pacote de reformas trabalhistas que debilita ainda mais a situação do emprego. Rajoy usou a força da caneta; a população, a da greve geral. Estimativas da sexta-feira 30 mostravam que 77% dos trabalhadores cruzaram os braços, principalmente nos setores da indústria e do transporte. Cerca de 600 mil pessoas saíram em passeatas em Madri, Barcelona e Valência e aproximadamente 170 ficaram feridas nos confrontos com a polícia.


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