Assista à entrevista com a dra. Daniela Landim e confira dois depoimentos de pacientes :

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DESGASTE
Em geral, essas regiões são bastante expostas ao sol sem proteção

Depois de muitos e eficazes esforços para melhorar a aparência do rosto, a medicina começa a aumentar a atenção para garantir um melhor aspecto às áreas do pescoço, colo e das mãos. Regiões tradicionalmente relegadas a um segundo plano nos cuidados de beleza, elas agora estão ganhando importância quase equivalente à dedicada à face. Afinal, está cada vez mais claro que de nada adianta estar com o rosto impecável se qualquer uma dessas outras áreas apresentar gordura, flacidez, rugas e manchas. Isso acaba entregando a idade de qualquer um. “Esse problema sempre foi motivo de queixa das pacientes”, diz a dermatologista Bruna Bravo, do Rio de Janeiro.

Hoje, nos consultórios, é cada vez maior a lista dos tratamentos oferecidos para essas áreas. A maioria se baseia nos mesmos recursos usados para o rosto. A diferença está na intensidade das aplicações de tecnologias, concentrações e textura de ativos e frequência de sessões, por exemplo. O cuidado é necessário porque a pele do pescoço, colo e das mãos manifesta características distintas da cútis presente na face. Em linhas gerais, ela é mais fina e apresenta maior tendência ao ressecamento (há menos glândulas sebáceas) e à flacidez (há menor quantidade de colágeno, fibra que dá sustentação à pele). Há também distinção em relação à própria resistência da pele. “No rosto, podemos ser mais agressivos com os tratamentos, pois a cicatrização e a recuperação são excelentes”, explica a dermatologista Daniela Landin, de São Paulo. “Já mãos, colo e pescoço são áreas de recuperação mais difícil”, diz.

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Um dos tratamentos com melhor resultado é a aplicação de ácido hialurônico. O produto preenche sulcos e depressões na pele, padronizando sua superfície. Como é injetado diretamente na área a ser recuperada, o efeito é imediato. Por isso a paciente pode observar as mudanças na hora (ela só não pode se impressionar com o leve inchaço que costuma ocorrer logo após as injeções). Há uma versão – o gel linear de ácido hialurônico e glicerol – que apresenta um forte poder de hidratação. “O tratamento pode ser feito a cada 15 dias ou uma vez por mês”, diz Daniela Landin.

O uso de laser também começa a se difundir para além da face. O raio já teve sua eficácia comprovada cientificamente na melhora da textura da pele do rosto – ele provoca uma grande produção de colágeno, que se mantém por meses após as aplicações. Entre os tipos de laser que estão sendo utilizados está o fracionado. Ele atinge pontos específicos, deixando a pele ao redor intacta. “Dessa forma, a cicatrização ocorre de modo mais rápido e seguro”, diz o cirurgião plástico Miguel Sorrentino, do Rio de Janeiro. “O processo de cicatrização é estimulado para originar um tecido novo e saudável”, complementa.

A flacidez do contorno do rosto e as rugas horizontais do pescoço são alvos fundamentais a serem atacados – eles estão entre os sinais mais visíveis do envelhecimento. A correção pode ser feita principalmente com a aplicação da toxina botulínica. Injetada em locais precisos do pescoço e do contorno facial (um deles é um músculo responsável pelo rebaixamento dos cantos da boca), ela promove uma leve redefinição da linha da mandíbula e suaviza as rugas. Mas também há opções como os aparelhos de infravermelho ou radiofrequência, indicados para combater a flacidez.

Um dos principais problemas sofridos pela pele das mãos e do colo é o surgimento de manchas associadas à exposição solar sem proteção. Isso ocorre porque, em geral, as pessoas tendem a proteger apenas o rosto. Esquecem que as mãos, principalmente, estão ainda mais expostas aos raios solares. “Por isso as manchas nessas áreas são muito frequentes”, diz a dermatologista Ana Paula Meski, de São Paulo. Elas não são muito fáceis de serem tratadas, mas pode-se reduzir sua presença com o uso de peelings à base de ácidos e também de laser. E sempre sair ao sol com proteção.

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