O Instituto Médico Legal de São Paulo concluiu a contraprova da quantidade de álcool no sangue coletado do corpo de Antonio Carlos Viana Santos, ex-presidente do Tribunal de Justiça que morreu em janeiro de 2011. Fez-se a contraprova porque o primeiro exame resultou em paradoxo: com seis gramas de álcool por litro de sangue a pessoa morre, mas no corpo de Viana foram encontrados 10,5 gramas. A contraprova confirmou os resultado. A polícia agora quer saber de que forma os 4,5 gramas a mais foram parar na corrente sanguínea de Viana. “Compreende-se o clamor dos familiares, mas não se deve sepultar o corpo antes da conclusão dos exames. Só a ciência leva à verdade científica e ela não pode ter pressa”, diz a especialista em perícia criminal Roselle Soglio. Para armazenar 10,5 gramas de álcool por litro de sangue, alguém tem de beber, ininterruptamente, cerca de quatro garrafas de uísque ou mais de oito garrafas de vinho.


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