A decisão do STF em manter as prerrogativas de fiscalização do CNJ veio na hora certa para o Conselho Nacional do Ministério Público. Presidido pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o CNMP está fechando o cerco contra procuradores que abusam da função, mas, a exemplo do CNJ, enfrenta forte reação corporativa. De 2005 a 2010, o número de processos disciplinares subiu de 88 para 529. No ano passado, foram 435 casos, a maioria de violações disciplinares. Gurgel e o corregedor nacional do MP, Jeferson Coelho, querem avaliar o desempenho dos procuradores. A medida vem acirrando os ânimos nas procuradorias estaduais.


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