Após assumir a vice-presidência da República, Michel Temer usou de toda a sua experiência para apressar a tramitação da reforma política no Congresso. Abriu discussão com os partidos e deu amplo apoio ao relator do projeto na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS). Mas a reforma não foi adiante. Agora, Temer se convenceu de que só há um caminho a tomar: –a realização de um plebiscito em 2014. “Se há dificuldade de a reforma política ser realizada pelos representantes do povo, a solução constitucional é caminhar para a democracia direta”, afirma. O eleitor decidirá sobre o sistema eleitoral e sobre o financiamento público de campanha.