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Muito se disse sobre a atuação de Meryl Streep como a ex-premiê inglesa Margaret Thatcher no filme “A Dama de Ferro”, em cartaz na sexta-feira 17. Tal interpretação de nada valeria se o retrato da personagem não fosse tão detalhista. O filme mostra como a estadista ganhou espaço ao aliar o conhecimento sobre a classe média baixa (era filha de um quitandeiro) com a ambição da mulher em se libertar da condição de dona de casa. Expõe assim um paradoxo: seu poder seria resultado de aspirações feministas e de um conservadorismo com algo de ousadia.