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Kate Middleton
Duquesa

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Em 2012, Kate Middleton continuará sendo a queridinha dos tabloides britânicos, chamando mais atenção do que o próprio marido, e seguirá ditando moda. Mais de um terço da população mundial ­parou para vê-la no dia de seu casamento. E ela não decepcionou. Kate, oficialmente duquesa de Cambridge e popularmente “princesa”, é linda, jovem, exuberante e fashion. Seus modelitos são rapidamente copiados mundo afora. Ao ­contrário de sua sogra, a princesa Diana, Kate não dá declarações à imprensa, embora esteja sempre sob os holofotes. Plebeia cuja família enriqueceu com o trabalho, a duquesa representa hoje o ideal de mulher batalhadora, esforçada, claro, muito sortuda.

Michel Temer
Vice-presidente da República

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No primeiro ano do governo Dilma Rousseff, o vice-presidente, Michel Temer, foi muito atuante e, como sempre, discreto. Isso não deve mudar ao longo de 2012. De início, ele já abraçou a missão de negociar com a presidenta o espaço do PMDB na reforma ministerial. Os peemedebistas reclamam que não foram atendidos à altura com cargos na Esplanada e pressionam o comando da legenda. O ex-deputado federal, que se recupera de uma cirurgia de vesícula, também estará na linha de frente das articulações dos palanques municipais. A missão é garantir que o PMDB mantenha a liderança na maior parte dos municípios brasileiros, para continuar sendo uma legenda atraente e com capilaridade nacional. Sob Temer, o partido almeja uma candidatura própria ao Planalto em 2014.

Hu Jintao
Presidente da China

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O Partido Comunista da China completou em 2011 nove décadas de existência. O seu líder, Hu Jintao, aproveitou para refletir sobre acertos e erros. Afirmou que, apesar de os chineses estarem confiantes em relação ao crescimento do país, o “partido precisa ter cuidado com a corrupção”. Para 2012 Jintao promete maior cooperação econômica entre a China e a comunidade internacional. Nessa equação, as parcerias com o Brasil nas áreas de política, defesa e ciência ficam garantidas. Já na política interna, ele assegura que haverá este ano prosperidade econômica, o que exigirá mudanças estruturais e controle da inflação. Jintao também terá pela frente a tarefa de conter a chamada “disseminação da cultura ocidental”, uma importante cruzada para os membros de seu partido.

Geraldo Alckmin
Governador de São Paulo

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Depois de um ano tímido à frente do governo paulista, em 2012, Alckmin terá papel de protagonista na composição de palanques tucanos pelo Brasil durante as eleições municipais. Os resultados de sua articulação influirão diretamente na corrida ao Palácio do Planalto em 2014, quando o PSDB tentará evitar a quarta derrota consecutiva para o Partido dos Trabalhadores. Seu prestígio popular será colocado em xeque na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O desafio é conseguir manter o clima de lua de mel com a presidenta da República, Dilma Rousseff, em meio à briga entre PSDB e PT no ano eleitoral.

Tim Cook
Presidente da Apple

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Quando Tim Cook assumiu a presidência da Apple em agosto do ano passado, não faltou quem questionasse se o até então braço direito de Steve Jobs teria envergadura para substituir o homem que fez dessa empresa o que ela é. Cook já havia respondido a essa desconfiança anos antes numa entrevista: “Não. Jobs é insubstituível.” Na verdade, não é. Cook é quem provará isso em 2012, não apenas mantendo o estilo de seu mestre na estimulação de seus criadores, mas colocando produtos novos e revolucionários no mercado. Cook é a pessoa certa para manter a Apple no caminho do sucesso neste e nos próximos anos.


Aldo Rebelo
Ministro do Esporte

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Escolhido pela presidenta Dilma Rousseff para comandar o Ministério do Esporte quando a pasta estava submersa em escândalos de corrupção, Aldo Rebelo, desde lá, segue acumulando poder. Será o representante do governo nos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e venceu a queda de braço pelo poder da Autoridade Pública Olímpica (APO), órgão que terá orçamento superior a R$ 80 milhões, subordinando-a ao ministério. Em poucos meses no cargo, Rebelo demonstrou independência substituindo a equipe do antecessor e reduzindo as indicações partidárias feitas pelo PCdoB. O alagoano comunista faz parte do seleto grupo de políticos que pode ajudar, em 2012, a melhorar a imagem do País aos olhos de brasileiros e estrangeiros.

Bernardo Paz
Idealizador e presidente do Conselho
de Administração do Instituto Inhotim

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De cidade mineira quase desconhecida a roteiro turístico de arte. Essa transformação ocorrida com Brumadinho (MG) deve-se a Bernardo Paz. Empresário do ramo da mineração, ele gastou parcela considerável de sua riqueza investindo em obras – de arte, não de engenharia. Há cinco anos, abriu ao público seu acervo na pequena cidade vizinha a Belo Horizonte. Levou 500 obras de mais de uma centena de artistas nacionais e internacionais e construiu o mais diversificado jardim botânico do País. Paz mostra que há espaço para a arte fora do eixo Rio-São Paulo. Basta investir.

Maria do Rosário Nunes
Ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos

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São muitas as expectativas em torno da ministra Maria do Rosário. O prestígio conquistado por ela ao longo de 2011 pode render-lhe este ano o comando de um supermi­nistério, caso a presidenta Dilma Rousseff leve adiante o projeto de fusão das secretarias especiais em um único órgão. Repaginada no visual e dona de posições firmes, Maria do Rosário tem vitórias a contabilizar. Foi uma das maiores articuladoras da instalação da Comissão da Verdade no Congresso e responsável pelo projeto que cria o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Desempenho este que a ajudou a conquistar seu espaço no primeiro escalão do governo.

Cármen Lúcia Antunes Rocha
Ministra do STF

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Referência em direito administrativo e constitucional, a mineira Cármen Lúcia será eleita presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em abril. Sua posse vai criar um novo cenário na Justiça Eleitoral. Será a primeira vez que uma mulher vai presidir o TSE e comandar uma eleição. A ministra é defensora da aplicação da Lei da Ficha Limpa e conhecida por romper velhos costumes. Ao assumir o posto de ministra do STF, em 2006, ela surpreendeu ao comparecer à sessão vestindo uma calça comprida em vez da tradicional saia, obrigatória para ministras e visitantes por quase dois séculos. É sob a batuta da ministra simpática à modernidade que estarão as regras para a disputa eleitoral de outubro e a responsabilidade de conduzir a guerra jurídica entre os candidatos.


Sérgio Gabrielli
Presidente da Petrobras

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José Sérgio Gabrielli aposta em um 2012 positivo para a empresa. Mesmo com a crise mundial atingindo os países da zona do euro, a maioria das companhias de petróleo seguirá aumentando seus investimentos e o mercado de combustíveis crescerá entre os emergentes China, Índia, África do Sul e Brasil. Para o programa de investimentos de 2011 a 2015, a Petrobras prevê a quantia de US$ 224 bilhões. Mas 2012 não será voltado só para o petróleo: Gabrielli também deve começar a moldar sua futura carreira política. Por ora, ele diz que não é candidato, mas não garante o mesmo para 2014: pode ser o nome do PT ao governo da Bahia, sua terra natal.

José Graziano da Silva
Diretor-geral da FAO (Organização das
Nações Unidas para Agricultura e Alimentação)

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Não é algo novo para o agrônomo brasileiro José Graziano a realização de políticas para o combate à fome. Foi justo por sua experiência na criação e implementação do programa Fome Zero, em 2001, que ele foi escolhido para assumir a linha de frente da FAO, braço da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. Graças ao Fome Zero, o Brasil é hoje o país que mais reduz a fome no globo. É essa expertise que se espera que Graziano seja capaz de aplicar em dimensões mundiais. E em um cenário bem pouco animador. Em um mundo imerso em crise econômica e sofrendo os efeitos das mudanças no clima, a expectativa para 2012 é de alta dos preços dos alimentos. A conjunção desses fatores deve empurrar mais de 44 milhões de pessoas para a linha da pobreza.

Alexandre Tombini
Presidente do Banco Central

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Quando o economista Alexandre Tombini foi referendado pelo Senado para presidir o Banco Central, os homens das finanças puseram-se
em alerta. Os operadores de mercado temiam que um servidor de carreira como Tombini não tivesse a mesma autonomia do ex-presidente do BC Henrique Meirelles, homem alinhado com as instituições financeiras privadas. O receio era de que Tombini fosse suscetível às influências da Fazenda e da Presidência da República, sempre mais preocupadas com o crescimento econômico do País. Após um ano, a desconfiança sobre sua atuação desapareceu. Ele chegou a contrariar o mercado, mas a política de redução de juros, antes mesmo do previsto, mostrou-se eficaz e a inflação acabou controlada, apesar dos vaticínios dos agentes financeiros.

Luiz Alberto Figueiredo
Embaixador do meio ambiente

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Na madrugada de 11 de dezembro último, depois de já ultrapassadas 24 horas do fim da COP-17, as negociações estavam travadas por um impasse. Coube a Luiz Alberto Figueiredo, embaixador e negociador-chefe do Brasil nessa conferência da ONU, mediar e garantir o acordo histórico aprovado. Em 2012 as discussões internacionais sobre sustentabilidade acontecerão no Brasil, na Rio+20. O evento debaterá os avanços e retrocessos da política ambiental desde a mais importante conferência do clima, a Eco 92, e certamente Figueiredo será novamente o grande diplomata do meio ambiente, influenciando, no seu estilo calmo de negociador as decisões tomadas por autoridades de todo o mundo. O País estará no centro das atenções. Figueiredo também.


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