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AÇÃO
Cena do filme em que Tintim, seu cão, Milu, e seu amigo Capitão Haddock buscam um tesouro

O encontro entre o mago do cinema espetáculo e o mestre dos efeitos especiais resultou no lançamento mais esperado deste início de 2012. Na animação “As Aventuras de Tintim: O Segredo do Licorne”, com estreia no Brasil na sexta-feira 20, o cineasta americano Steven Spielberg se uniu ao diretor neozelandês Peter Jackson e, com a soma de US$ 135 milhões, levou com sucesso às telas o universo dos quadrinhos de Tintim, o jovem jornalista criado pelo cartunista belga Georges Remi, conhecido como Hergé. “A melhor forma de honrar Hergé foi usar a mais moderna tecnologia”, disse Spielberg no lançamento do filme. O diretor se refere à motion capture, tecnologia que reproduz movimentos de atores reais por meio de sensores instalados nos seus corpos e depois transforma em desenho animado. E é aqui que entra o trabalho de Jackson, dono do Weta Studio, na Nova Zelândia. Desde “O Senhor dos Anéis” e “King Kong”, ele vem aperfeiçoando essa técnica e usou o exemplo desses trabalhos para convencer Spielberg de que fazer o filme de forma tradicional não provocaria no espectador a sensação de assistir ao “enredo gráfico” de Tintim.

Adaptado de três histórias originais de Hergé, “O Segredo do Licorne” acompanha o repórter ruivo em busca de um mapa escondido em três pergaminhos. Sempre na companhia do seu fox terrier branco, chamado Milu, e escudado pelo Capitão Had­dock, ele tem que vencer a cobiça de Lorde Sakharine, também de olho no tesouro milionário que o mapa reserva. Para encenar essa trama, depois transformada em animação, Spielberg reuniu um elenco de peso: os atores Jamie Bell (Tintim), Andy Serkis (Haddock) e Daniel Craig (Sakharine) dão vida aos personagens principais. “No início é estranho, pois todos estão vestindo o mesmo tipo de roupa, mas depois você se acostuma e começa a se divertir”, disse Craig a respeito de atuar com sensores pregados no corpo, na première americana do filme.

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FIDELIDADE
O cartunista Hergé e uma tirinha de “Tintim” (acima): semelhanças com Indiana Jones

Spielberg declarou que esperou três décadas para realizar o desenho animado, cujo projeto remonta aos tempos de “Os Caçadores da Arca Perdida”, na década de 1980. Ele conta que, ao lançar a história de Indiana Jones, um crítico francês fez referências a uma série de livros sobre o personagem do jornalista belga. “Foi quando descobri Tintim e fiquei fascinado por ele”, disse.

A julgar pela produção impecável e pelo clima fantástico propiciado pelas imagens sintéticas, valeu a pena a espera pelos novos recursos digitais. Com uma bilheteria de mais de US$ 60 milhões arrecadados apenas nos EUA, o sucesso da empreitada, que representa a primeira incursão do cineasta na animação, já garantiu duas sequências. A primeira, prevista para o ano que vem, já tem até nome: “Os Prisioneiros do Sol”.

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PARCERIA
Jackson e Spielberg no set: investimento de US$ 135 milhões e sucesso nos EUA


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