Urgente ajuda humanitária faz-se necessária à pequena cidade de Brasileia, no Acre: nela já estão vivendo em condições precárias cerca de 1.200 refugiados haitianos, 550 desembarcados nas duas últimas semanas. Eles buscam o recomeço da vida em terras brasileiras, já que tudo perderam em seu país – o Haiti ainda não conseguiu se recuperar do terremoto que fez aproximadamente 200 mil vítimas em 2010. Planos, os refugiados têm muitos: a maioria deles é jovem (menos de 30 anos) e carrega diploma universitário. Depois de passarem por todo tipo de violência na Bolívia e no Peru, agora enfrentam a falta de dinheiro e de documentos. O governo do Acre vem oferecendo abrigo e comida, mas os recursos são escassos e a ajuda do governo federal, verdadeiro responsável pelos refugiados, se limitou a poucas toneladas de alimentos.  


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