Assista ao trailer :

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DUPLA IMBATÍVEL
Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) e seu auxiliar
John Watson (Jude Law): enredo bem elaborado

A mente de Sherlock Holmes, sempre às voltas com alguma charada, não descansa. O astuto investigador não tem tempo ­para dormir em “Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras”, segunda aventura a trazer o ator americano Robert Downey Jr. no ­papel do mais famoso detetive da literatura. Com estreia no País marcada para a sexta-feira 13, a produção de US$ 125 milhões vem novamente com a assinatura do cineasta Guy Ritchie, ex-marido de Madonna, e não decepcionou nas bilheterias internacionais. Aventuras não faltam à história.

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Ao lado de seu fiel escudeiro, o Dr. John Watson (Jude Law), Holmes enfrenta o perigoso Professor Moriarty (Jared Harris), que, ao investir pesado na indústria armamentista, faz de tudo para começar uma guerra mundial. Tudo se passa no século XIX.

Trata-se de um enredo completamente novo. Os fãs de Sir Arthur Conan Doyle, criador do personagem, não verão, portanto, uma versão filmada de um de seus livros em particular. Assim mesmo, as marcas do detetive, como o sarcasmo, a perspicácia, o uso do método científico e da lógica dedutiva para resolver seus ­casos, estão muito bem representadas. Como virou hábito em superproduções, a história faz um giro por locações em diversos países, no caso Inglaterra, França e Suíça. Com uma trama bem elaborada, a produção mostra Ritchie bem à vontade na condução de um blockbuster, a começar pelas cenas em câmera lenta que precedem a ação – recurso usado já em seu primeiro sucesso, “Jogos, Trapaças, e Dois Canos Fumegantes” e hoje mais bem realizadas ainda.

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ENREDO ORIGINAL
Holmes (Downey Jr.) envolve-se até com ciganos

Quem também demonstra boa forma é o astro Robert Downey Jr. Seu vigor físico e sua interpretação meticulosa mostram que aos 46 anos ele superou de vez os problemas com drogas que o levaram a prisões no final dos anos 1990. Homenageado em outubro do ano passado, Downey Jr. fez um apelo para que Hollywood desse ao amigo Mel Gibson uma segunda chance igual à que lhe foi concedida dez anos atrás. Foi Gibson, aliás, quem o ajudou quando estava no fundo do poço. Hoje é o ex-Mad Max quem vive problemas ­parecidos decorrentes do alcoolismo. Na falta de parceiros bons de copo, quem faz companhia ao detetive apreciador de bons tragos é o ator inglês Stephen Fry, surpresa cômica no papel de Mycroft Holmes, irmão do protagonista. Ao lado da cigana Simza Heron (Noomi Rapace), ele ajuda o detetive e seu caro Watson a evitar o conflito planetário proposto pelo manipulador Moriarty.

Para tornar a aventura ainda mais sedutora, cogitou-se filmá-la em 3D, mas a ideia foi descartada por Ritchie e pelo produtor Lionel Wigram. Outra decisão acertada da dupla foi dar o sinal verde para a terceira sequência da série, cujo roteiro está a cargo de Drew Pearce, famoso pela série de televisão inglesa “No Heroics” e que atualmente finaliza o enredo de “Homem de Ferro 3”, estrelado pelo mesmo Robert Downey Jr. Coincidência? Elementar, meu caro Watson.  

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