O presidente de Cuba, Raúl Castro (foto), anistiou e libertou das masmorras de seu país 2.900 prisioneiros. O Conselho de Estado informou que a decisão atende aos inúmeros pedidos de familiares de presos e de instituições religiosas – o papa Bento XVI visitará a ilha em 2012. Trata-se de uma meia verdade: tanto parentes de presidiários quanto a Igreja Católica cansaram de pedir o fim dos encarceramentos ao longo desses 53 anos de ditadura e nunca foram ouvidos. Cuba dá agora mais um passo para a abertura de seu regime porque essa é a única forma de o país não sucumbir em seu próprio obscurantismo. Há também novas mudanças no campo da economia: a abertura de seu setor varejista à iniciativa privada. 


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