A partir de 1º de janeiro o salário mínimo será de R$ 625, com reajuste de 14,7% em relação ao valor atual de R$ 545. Com o novo piso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega (foto), espera injetar pelo menos R$ 65 bilhões na veia da economia em 2012. A medida se tornará um importante instrumento para a retomada do crescimento. Esse volume de dinheiro pode pressionar a inflação, mas os benefícios previstos são altamente compensadores. De acordo com o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, a estimativa é de que o PIB volte a crescer num ritmo de 0,8% no primeiro trimestre do próximo ano, graças ao aumento do poder de compra “num período tradicionalmente fraco”. Segundo o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal, trata-se de uma quantidade razoável de recursos pagos a uma parcela da população, que utiliza qualquer real extra no consumo. “As classes mais abastadas poderiam poupar, mas isso não ocorre nas classes baixas”, diz Leal. 


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias