O ano 2011 termina com diversos arranhões na imagem do STF. Numa demonstração de que o corporativismo ainda existe no Judiciário, o ministro Marco Aurélio Mello, através de liminar, restringiu o poder da corregedoria do Conselho Nacional de Justiça de inspecionar eventuais irregularidades nos tribunais. Segundo ele, essa função cabe apenas às corregedorias de cada tribunal estadual. Mello conseguiu assim paralisar 54 processos que investigam juízes. Mais: o ministro Ricardo Lewandowski, também do STF, suspendeu o processo do CNJ que investigava o pagamento de indenizações a desembargadores do TJ de São Paulo. O problema é que ele mesmo foi um dos beneficiados e recebeu R$ 1 milhão. O Congresso reagiu.
O senador Aloysio Nunes Ferreira tentou restabelecer os poderes do CNJ.
A intenção era que a proposta entrasse na pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.