Quem comanda o Ministério da Educação dá a cara para bater. Afinal, nos últimos tempos, a pasta chamou mais a atenção pelas deficiências do que pelos progressos. Que o diga o ministro da Educação, Fernando Haddad (foto), que, depois de oito anos, deixará o cargo em janeiro para concorrer à Prefeitura de São Paulo. Além de ser um setor estratégico para o desenvolvimento, a visibilidade que o ministério confere ao seu titular e a possibilidade de se fazer política a partir da liberação de verbas para Estados e municípios tornam o cargo atrativo. Dessa forma, não faltam candidatos à vaga de Haddad. Hoje, o favorito é o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que caiu nas graças da presidente Dilma Rousseff. E ainda concorrem o secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim, o secretário de Educação Superior, Luis Cláudio Costa, ex-reitor da Universidade Federal de Viçosa (MG), e o ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos, Nilton Lima, hoje deputado pelo PT-SP.