Governada por uma dinastia comunista há 63 anos, a Coreia do Norte é um dos países mais fechados do mundo. A pouca importância da Coreia do Norte, no entanto, é apenas aparente. Diante da incerteza na mudança do comando do país, que tem arsenal nuclear com alcance desestabilizador global, o mundo acaba de entrar em prontidão. De imediato, a Coreia do Sul decretou estado de emergência. O Japão expressou o desejo de que a paz não seja prejudicada. Os Estados Unidos, por sua vez, avisaram estar “monitorando” os desdobramentos da sucessão e “comprometidos” com a segurança dos aliados. A tensão internacional começou a crescer assim que foi anunciada a morte do ditador Kim Jong-il e indicado o potencial sucessor – seu filho mais novo, Kim Jong-un, que teria entre 27 e 29 anos.
Como ninguém sabe se o Exército está apoiando o terceiro integrante da dinastia Kim a assumir o poder, há um temor generalizado de que a instabilidade política faça eclodir um conflito bélico.