chamada.jpg
LOTAÇÃO
Chineses aproveitam o calor em piscina pública de Suining

Em 1808, o mundo era um amontoado de “apenas” um bilhão de pessoas. Hoje, esse é o número de famintos em um planeta com sete bilhões de habitantes – marca alcançada no dia 31 de novembro. O número pode até ser digno de comemoração, mas também inspira preocupação. Se já não é possível alimentar todos agora, o que dizer dos nove bilhões de humanos que, segundo estimativas da ONU, devem povoar a Terra em 2045?

Segundo o Fundo de População das Nações Unidas, o mundo ganha 80 milhões de pessoas a cada ano. O grande responsável pela explosão populacional da segunda metade do século passado foi o chamado baby boom, após a Segunda Guerra Mundial, quando a média global de filhos por mulher chegava a seis. Hoje, estabilizou-se em 2,5. Mesmo assim, a Terra pede ajuda.

A falta de acesso a saneamento básico ainda é uma das maiores causas de mortalidade infantil. A erosão do solo reduz as terras cultiváveis. Geleiras derretem e o aumento do nível dos oceanos ameaça 70% da população.

A quem caberá a reversão desse quadro? De acordo com a ONU, 43% da população tem menos de 25 anos. Cabe a eles encontrar a solução. Uma possibilidade é a combinação de três fatores: educação, uso inteligente de nossas riquezas e planejamento. Ao trabalho. 

img.jpg