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Fruto da efervescência cultural que animava o México nas primeiras décadas do século passado, a obra do fotógrafo Manuel Álvarez Bravo (1902-2002) conjuga experimentalismo e um esforço concentrado em retratar a cultura popular de seu país. Esses dois traços de seu estilo estão muito bem representados na exposição “Manuel Álvarez Bravo: Fotopoesia”, em cartaz no Instituto Moreira Salles (Rio de Janeiro, até 26/2/2012). Foram selecionadas 250 fotos que cobrem 70 anos de trabalho do fotógrafo e incluem imagens surrealistas, flagrantes do México profundo e retratos de artistas com os quais conviveu, como o escritor francês André Breton, o cineasta russo Serguei Eisenstein e o casal de pintores mexicanos Frida Kahlo e Diego Rivera. Junto com a exposição está sendo lançado o livro-catálogo com mais 120 imagens ausentes da mostra.