A história se repete, mas também se inverte. Em 2003, mesmo sob pressão do governo de George W. Bush, então presidente dos EUA, a Agência Internacional de Energia Atômica preferiu não confirmar a existência de armas de destruição em massa no Iraque de Saddam Hussein – o resto da história todos conhecemos. Hoje, é um relatório dessa mesma agência que, diante de um EUA muito mais cauteloso, reacende antigos ódios do Oriente Médio e torna mais factível um confronto armado entre Irã e Israel. Desta vez, a agência afirma ter evidências de estudos e detonações que provam os esforços de Teerã para desenvolver a bomba atômica – o Irã nega. Os alarmes já soaram na União Europeia, nos EUA e em Israel, que já se mostrou disposto a atacar a República islâmica.