O Itamaraty acompanha com preocupação os passos do Irã para obter urânio na América do Sul. Primeiro, Teerã fez contato com a Venezuela, que descobriu reservas em Bolívar, na fronteira com o Brasil. Depois foi a vez da Bolívia, cujo governo se disse favorável à exportação do minério radioativo. Agora, o Irã negocia com a Guiana, que também possui reservas na região de fronteira com Roraima, onde prolifera a mineração ilegal – o que agrava o problema. A Europa também está preocupada. Diplomatas da Alemanha, em audiência com políticos do DEM, alertaram sobre o risco de fornecer urânio ao Irã.