Vincent van Gogh entra em um bar. Encontra dois jovens amigos. Um deles, René Secrétan, entusiasta do velho oeste, veste uma roupa de caubói e maneja uma fatigada arma. Escuta-se um tiro. Van Gogh é atingido. Morre poucas horas depois, preservando a identidade de seu algoz acidental. Essa história é a mais nova versão para a morte de um dos artistas mais singulares da história. Consta em um recém-lançado livro de dois jornalistas americanos, Steven Naifeh e Gregory Smith. Eles, como muitos, nunca aceitaram a versão do suicídio. Ainda que seja vista com ressalvas por parte dos pesquisadores mais engajados, a conclusão joga ainda mais cores à personalidade do artista holandês.