Criar uma vacina contra a malária é tão difícil quanto chegar a um imunizante contra o vírus da Aids. Na semana passada, pesquisadores que estudam uma das cinco substâncias em teste atualmente divulgaram boas notícias sobre seus resultados em um grupo de seis mil crianças africanas. Houve uma redução de 56% no risco de desenvolvimento da malária clínica, que deve ser tratada com medicamentos, e de 47% para o surgimento da malária severa, estágio no qual a doença se agrava e pode ser fatal. Apesar de positivos, os testes com a substância RTS,S, como é conhecida, devem ser encarados com cautela: há quatro parasitas causadores da malária, o que pode prejudicar sua eficiência em regiões diferentes. 


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