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O fotógrafo paranaense Renato Negrão registra transformações nas cidades, como as que atualmente acontecem na região do bairro da Luz, em São Paulo, e identifica nessas ruínas urbanas o que ele chama de vazios humanos – ou seja, ambientes impregnados de sentido ao ser desprovidos da função para as quais foram criados. Na exposição “Chernobyl/Pripyat: Vestígios de Existência” (Sesc Vila Mariana, São Paulo, até 18/12), ele exibe fotos feitas na cidade fantasma de Pripyat, onde moravam os trabalhadores da usina de Chernobyl, na Ucrânia. O resultado é um inventário de objetos e locais assustadoramente intocados – a não ser pela ação do tempo e da radiação – e das formas de vida que insistem em florescer no local.