Essa é a conta do acordo histórico selado, na última semana, pelo governo israelense e o Hamas, grupo palestino que controla a Faixa de Gaza. Desde que foi feito refém, em 2006, Gilad Schalit é pivô de um dos maiores – entre os muitos – entraves que separam Israel e Palestina. Diante da mudança de cenário no mundo árabe e em seu próprio país, o sempre irredutível primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, teve que ceder: em troca do jovem sargento, vai conceder a liberdade a 1.027 presos palestinos. A negociação aconteceu em segredo e sob os auspícios do Egito e da Alemanha. Schalit deve reencontrar sua família no início desta semana. Parte dos palestinos deixa a prisão no mesmo dia. A outra parte, daqui a dois meses.