Parabéns pela reportagem de capa desta semana. Preciso fazer uma cirurgia e ao ler a matéria me senti mais tranqüila e segura. É impressionante acompanhar os avanços da medicina. Fiquei surpresa ao saber que São Paulo tem um hospital especializado em cirurgia “sem sofrimento e poucos cortes”.
M. Aparecida Bueno
S. Bernardo do Campo – SP

Cirurgia

Interessante e oportuna a reportagem “Cirurgia sem sofrimento” ( ISTOÉ 1893), muito bem elaborada pelas jornalistas Cilene Pereira e Mônica Tarantino. Convém salientar, entretanto, que o conceito de cirurgia minimamente invasiva é, na área de ginecologia, mais abrangente do que o uso da videolaparoscopia. Esta última, em função do equipamento oneroso e da necessidade de material descartável, é menos viável em países em desenvolvimento. Por esta razão, na Europa, nos Estados Unidos, na China e na Índia, citados aqui apenas como exemplo, desenvolveu-se muito a cirurgia vaginal – no sentido mencionado na matéria de Natural Orificial Surgery (NOS) – para a execução de histerectomias e correções de defeitos de assoalho pélvico. Esta modalidade de intervenção tem baixo custo, usa material permanente e não descartável, tem curva de aprendizado, para os médicos, mais rápida e poderá mais facilmente ser incorporada no Sistema Único de Saúde. Nestas cirurgias a recuperação das pacientes também é muito rápida e o tempo de internação mínimo.
Prof. Thomaz Rafael Gollop
Hospital Pérola Byington – SUS – SP
São Paulo – SP

Eleições

Já é uma prática secular no Brasil os governos em seus últimos anos de mandato esforçarem-se para fazer o que não fizeram nos anos anteriores. Isso se aplica tanto para a própria reeleição como para a eleição de candidato aliado. E a Justiça? Ora, por enquanto não temos notícias de alguém que foi severamente punido, portanto com Lula não será diferente. “No limite da lei” (ISTOÉ 1893).
Geraldo Nardi
São Gabriel – ES

Esporte

Excelente a reportagem sobre Romário. Um jogador diferenciado, acima da média, que a cada dia dentro de campo supera as barreiras e cala os críticos com o seu refinado futebol e, aos 40 anos, continua sendo um verdadeiro gênio da pequena área. O “Cara” nunca foi um exemplo de atleta, entretanto é um fora de série, que escreveu o seu nome para sempre na história do futebol mundial. “Ele ainda é o cara” (ISTOÉ 1893).
Jorge Eduardo de Andrade
São Gonçalo – RJ

 
 
Privacidade

A modernização fez com que perdêssemos justamente aquilo que os povos de antigamente mais prezavam: a intimidade. Hoje em dia, nos expomos a todo instante através dos meios de comunicação, sejam eles usados por segurança, sejam para entretenimento. Acredito que, com a medida tomada, a invasão das preferências das pessoas em sites de busca não alterará em nada a intensidade da falta de privacidade que a internet possui. “Sem anonimato” (ISTOÉ 1893).
Felipe Lucchesi
São Paulo – SP

 
 
Polícia Federal

Logo agora que a PF tem sido reconhecida pela sociedade brasileira, resolve trocar as mãos pelas pernas. O processo licitatório, apesar dos pesares, é uma das grandes conquistas da democracia e da própria sociedade, por conferir maior transparência na aquisição de bens e serviços. A atitude tomada mancha o nome da instituição. “Fogo amigo” (ISTOÉ 1892).
Valdiney Rondon Maidana Gomes
Rondonópolis – MT

 
 
Naturismo

Mais uma vez ISTOÉ demonstra ser uma revista de ponta no jornalismo brasileiro. Parabenizo a equipe pela reportagem “Nudez protegida”, edição 1892, que tratou do naturismo da maneira como ele sempre deveria ser tratado, sem sensacionalismos, naturalmente. Belas fotos e texto conciso e objetivo. As 26 áreas afiliadas à Federação Brasileira de Naturismo (FBrN) com toda certeza sentiram-se contempladas com o teor do texto, focalizando a nudez sem falsos pudores. O naturismo já é uma realidade no Brasil.
Jorge Bandeira do Amaral
Grupo Amazônico União
Naturista (Graúna-AM)
Manaus – AM

 
 
Pedagogia

Parabéns pela reportagem “Escola alto-astral” (ISTOÉ 1892), do repórter Camilo Vannuchi, sobre o método Waldorf. Interessante notar a importância e a valorização do professor nessa pedagogia, quase o contrário do que se vê – infelizmente – no ensino dito tradicional. Imagino sua aplicação na rede pública, como medida para se descobrirem talentos da sociedade ora desperdiçados. Neste ano de eleição, seria interessante os candidatos avaliarem com seriedade a ênfase no respeito aos professores e no estímulo à educação. Parabéns à psicóloga autora do livro, que em conversa simples demonstra a oportunidade do assunto educação.
Antonio Carlos Araujo
São Paulo – SP